Logo Loyola
Colaboradores 21/05/2019
Visita do grupo da APAE ao Loyola

Visita do grupo da APAE ao Loyola

São 14 horas, e eu espero ansiosamente a chegada do  grupo da APAE BH (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Não sei como será a visita, mas estou empolgado. Essa é uma prática recorrente na rotina do Voluntariado, e o Colégio fica feliz em recebê-lo. Acabo de ver uma van entrando pela portaria da Contorno. Será que é ele? Parece que sim! Fico vendo de longe: o grupo da APAE é recebido pela equipe de Formação Cristã e por estudantes voluntariados do 9° Ano.

Mas quem são essas pessoas que vieram ao Loyola?

Um grupo formado por 8 jovens do Programa de Trabalho, Emprego e Renda da APAE e Mayra Camilo, assistente social da APAE e responsável pelo grupo. Vou cumprimentar cada um: me apresento e começo a conhecê-los. São deficientes. Eles estão tímidos e quietos, mas seus olhos demonstram curiosidade e fascínio para conhecer o Colégio.

Terminada a apresentação, o grupo se divide em dois, e começamos a jornada para conhecer o Colégio. Acompanhado pelo Wanderlay, coordenador do voluntariado educativo, vou atrás do grupo fotografando e apreciando o jeito de cada jovem. Uns continuam discretos, outros fazem brincadeiras. Eles estão atentos e curiosos para descobrir “O que é o Loyola?”.

Levamos os jovens a Diretoria, Área de Comunicação, Setor de Pessoal, Setor Audiovisual e Tecnologia, Setor de Eventos, dentre outros setores do Colégio. Ao longo do caminho, tento conversar com os meninos. Ainda acanhados, porém, felizes e brincalhões. Curiosos para saber o que ocorre em cada área, eles arriscam perguntas. O clima fica gostoso.

Olho para os jovens e vejo felicidade. Olho para os funcionários do Loyola e vejo felicidade. Olho para os estudantes e vejo felicidade. Infelizmente, a jornada está acabando. Antes de ir ao Kolvenbach, o grupo tem contato com Carina, deficiente auditiva, e a reação dos jovens da APAE é indescritível. Eles estão felizes. Aquela timidez desapareceu. Eles estão interessados e concentrados no discurso de Carina. Cada palavra que sai de sua boca é devorada pelos meninos. Ela é um exemplo!

A visita está acabando, e eu não quero ir embora. Estamos indo ao Kolvenbach. O grupo inicial se reencontra, e o clima fica mais gostoso. Os jovens da APAE, felizes e descontraídos, se reúnem e comentam o que fizeram. Em roda, cada um tem a oportunidade de falar do que mais gostou na visita. Cada depoimento, carregado de sentimentos, me balança. Para finalizar esse momento, um dos jovens pede a palavra e fala com uma entonação forte: “Podem me chamar mais vezes! Gostei de tudo. Quero voltar”.

Posts relacionados