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Sem categoria 11/03/2013
Sônia Magalhães – Diretora Geral entre 2007 e 2011

Sônia Magalhães – Diretora Geral entre 2007 e 2011

COMO ASSUMIU O CARGO
Quando assumi o cargo de Diretora Geral do Colégio, não havia nenhum jesuíta, naquele momento, para ocupar esse cargo. Isso foi uma novidade no caso do Loyola, mas já havia acontecido em outro Colégio da Rede Jesuíta, no Colégio de Juiz de Fora. De qualquer maneira se considerou razoável trazer um jesuíta para trabalhar junto comigo, para, pelo menos, assegurar às famílias que aqui ainda era uma escola jesuíta. Também era interessante ter uma pessoa com quem eu pudesse conversar, trocar ideias sobre qual caminho traçar. O Reitor, então, seria o interlocutor entre o Colégio e a Companhia, o responsável último pela missão da Companhia dentro da escola. E eu, como Diretora Geral, teria o papel de colocar em prática o que os jesuítas me sugeriram dentro do Loyola.

LIGAÇÃO COM A COMPANHIA
Minha ligação com a Companhia se deu de forma muito espontânea. Eu morava na Rua Sinval de Sá e cursava magistério no Colégio Sacré-Coeur de Marie. Meu sonho sempre foi me tornar professora, até cursei magistério por esse motivo. Nessa época, uma professora que trabalhava na escola onde eu estudava era coordenadora da Educação Infantil aqui no Colégio e, em 1975 ela me convidou para vir para o Loyola animar os recreios. Então eu saía da minha casa na Sinval de Sá, no meio da tarde, e vinha para cá. Depois que me formei, assumi uma turma de segundo período aqui na escola. Posteriormente, tive experiências em outras séries. Algum tempo se passou e eu fui convidada a participar da implementação dos Estágios Sociais na Pastoral. Fiquei fazendo isso por alguns anos. Fui ao Chile, a convite dos Jesuítas, para conhecer o que se fazia de Pastoral lá. Como eu estava trabalhando na Pastoral sem vínculo formal com a Instituição, tive que me formar em Teologia na Faculdade Jesuíta, o que foi outra forma de vínculo também. Depois de anos de história juntos, hoje eu trabalho na ACOJE. Sou Diretora Executiva e delegada nacional de educação.

DESAFIOS
Cheguei ao Colégio Loyola para fazer um resgate de identidade. Isso era uma questão comum entre os Colégios Jesuítas na época. Esse resgate era desde escrever “Jesuítas” na porta do Colégio para que a Escola fosse identificada como uma Instituição da Companhia, até rever currículo, rever as formas de trabalhar da escola, que, por diversas razões, foram se perdendo ao longo dos anos. Outro desafio foi tentar reverter o quadro de indisciplina que havia se estabelecido sobre na porta do Colégio. Isso foi um trabalho feito não só por mim, mas por toda a equipe de Diretores e Coordenadores, mas é claro que, nessa situação, fica evidente a figura da Diretora. Esse foi certamente o maior desafio por que eu passei, já que, por mais que todos nós estivéssemos convictos das decisões, sabíamos que era uma decisão dura e difícil. Tudo o que fazemos e que é de domínio público dá o direito de outras pessoas se posicionarem, e isso não foi algo por que eu gostei de passar. Por mim, eu não passaria por isso de novo (rs).

ALEGRIAS
Uma das minhas maiores alegrias foi voltar a uma casa onde eu havia me formado. Eu aprendi a trabalhar no Colégio Loyola. Para a Escola eu vim com 15 anos de idade. Então voltar para esse Colégio era o mesmo que voltar par

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