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Sem categoria 27/05/2013
A história do Loyola contada por…Adilson

A história do Loyola contada por…Adilson

 

Adilson foi o dono da primeira cantina terceirizada do Colégio Loyola, em 1969. Ao longo de 25 anos, acompanhou a história da escola. 
•Você nota alguma diferença do Loyola naquela época em comparação com hoje em dia?
Não tenho nem o que dizer. Primeiro: havia um campo de futebol que era uma tradição do Colégio. Era famoso até mesmo nas outras escolas. Não me lembro de um Colégio aqui nesta região ter um campo tão grande. Era uma areia linda, maravilhosa. Quando os alunos entravam para jogar bola ou alguma coisa assim, subia uma poeira linda, maravilhosa. E isso ficou no coração de todos nós. A gente pensava “isso não vai acabar nunca…” 
•Conte-nos algumas lembranças que você tem dos padres.
Quando eu cheguei aqui no Colégio, em 1969, havia uma comunidade religiosa de aproximadamente 17 padres. O interessante era que apenas um desses usava batina. E este não abria mão da batina. Outra curiosidade era que a maioria eram espanhóis e o da batina era brasileiro. Ele era da mesma cidade que eu nasci, ou seja, éramos conterrâneos. Por isso ele sempre ia à cantina para conversar. 
•E a casa dos padres sempre existiu?
Olha, eu vim para o Loyola por causa da casa dos padres atual. Na época meu pai era mestre de obras e a empresa em que ele trabalhava foi a contratada para essa obra e por isso eu vim para cá. 
•Como foi sua trajetória?
Um dia um dos padres confidenciou ao meu pai que eles estavam precisando de uma pessoa para trabalhar na cantina e meu pai respondeu que eu trabalhava com isso. E eu realmente trabalhei em cantina quando servi o exército. E foi uma mudança tremenda. Me disseram para vir aqui em um sábado para conversarmos por que aqui é mais tranqüilo aos sábados. A cantina era no Passo das Artes e no dia que eu vim estava acontecendo um jogo de futebol aqui no campão. Loyola versus Colégio Santo Agostinho. Em determinado momento levantou bastante poeira. Aí eu pensei “se em um dia calmo é assim, imagina em um dia agitado”.
•Loyola em uma palavra.
Loyola em uma palavra? Ai, ai, ai. No meu caso falar uma palavra só é muito pouco, mas eu vou dizer: saudade. Saudade daqueles tempos. Foi uma época muito boa que eu passei aqui. Eu gostei tanto daqui que quando saí da cantina em 1994, fui trabalhar em outro lugar, mas eu voltei em 2000 e fiquei até 2008 vendendo bala aqui na porta. Depois desse ano eu passei o carrinho para o meu sobrinho. Então eu considero que ainda continuo aqui em espírito.
 

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